Me surpreendi
com a entrevista da Cris. Me emocionei com suas declarações. Muito do que ela
falou eu não sabia!
Ela é de
longe a menina que mais recebeu bem uma poesia minha! Com todo o respeito e
delicadeza de uma dama. Tanto que após tantos anos, ela nunca divulgou pra
ninguém. Guardou minhas palavras só pra ela! Foi muito bom reencontrá-la depois
de tantos anos, pois nunca havia esquecido dela! E gostei de saber que também
ela nunca me esqueceu!
Ela já tinha
me falado na época que tinha amado o poema, que não sabia como agradecer, mas ao
dizer que este foi o mais belo poema que ela já leu, foi como receber uma
carícia na alma.
Agora quanto
aos outros poemas meus que ela não lembra se leu, não cheguei a mandar nenhum que
não seja o que ela me inspirou.
Outro ponto
que me tocou profundamente foi a declaração dela que dizia que alguns anos depois
recebeu outras poesias, mas nenhuma destas chegou perto da qualidade da minha!
Sensacional este reconhecimento. Principalmente vindo de quem mais interessava
o poema.
Realmente,
nós temos gostos e interesses em comum. Principalmente naquela época. Pensávamos
parecidos, o que fez nossa comunicação impulsionar. Mas, o irônico é que quando
me desliguei do mundo virtual por um tempo, eu postei para os amigos que estava
“tirando meu time de campo”, sem revelar os meus motivos. Através da entrevista,
pude saber que, na mesma época, ela também por problemas pessoais foi obrigada
a se ausentar! E me lembro bem que ela até me perguntou (foi a única) o porquê
da minha saída. Eu nem quis falar a ela e inventei uma razão qualquer. Hoje eu
sei que passávamos na época pelo mesmíssimo problema.
Mas isso é
passado e tenho certeza que já escrevemos nossa história juntos. Ela de lá e eu
de cá! A arte não envelhece e a nossa amizade espero que siga este mesmo
caminho. Agora que te achei, não vou mais te perder. Muito obrigado pela
inspiração e por ser esta doçura de pessoa nos meus dias azedos e amargos. Um
abração do tamanho da distância de nossas casas!
Brasilino
Júnnior, 16 de maio de 2012.
"Uma amizade nobre é uma obra de arte a dois." (Paul Bourget)
"Uma amizade nobre é uma obra de arte a dois." (Paul Bourget)