sábado, 18 de fevereiro de 2012

O 1º GRANDE MOMENTO DE INSPIRAÇÃO

Foi o primeiro poema, propriamente dito, que escrevi. É o divisor de águas da minha obra: das letras de músicas para os versos de poesias. Escrevi-o pela noite, mais ou menos umas 7 horas, na mesa da cozinha.
Me veio subitamente à memória, tanto que não estava preparado e rabisquei na primeira folha limpa que encontrei num dos cadenos que estavam sobre a mesa.
Não sabia de fato o que estava escrevendo, mas sentia que vinha de dentro, estava na ponta da língua, engasgado na garganta, como um desabafo. Não sabia também sobre o que falar, nem como falar. Essa indecisão e incerteza ficou clara na estrofe primeira. Hoje a vejo como metalingüística.
Mas, sabia se continuasse, eu iria até o fim. E foi de repente que me veio frases, uma atrás da outra, numa seqüência combinadas de rimas impressionantes, para quem nunca tinha escrito algo parecido!
Aquele momento nunca tinha me acontecido até então e achava que nunca mais teria aquela experiência um dia novamente. Por isso o intitulei R*** M******, frase esta que está presente na quinta estrofe. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

QUATRO PARÁGRAFOS, UMA INCERTEZA...

Oi, como estão as coisas? Espero que esteja tudo bem em todos os
sentidos! Pode ser apenas impressão minha, mas te achei diferente comigo nas
últimas vezes em que nos falamos. Desde então, passei a me questionar várias
vezes se agi errado contigo e não encontrei a resposta que queria. Se isso
aconteceu, se te magoei, juro que foi sem querer. DESCULPAS,PERDÃO.



  Tenho o maior respeito pelas pessoas por quem tenho uma admiração. E faço de
tudo para não decepcioná-las. Desejo e quero sempre o bem de todos. E sou
assim com meus pais, irmãos(as), sobrinhos(as), amigos(as), vizinhos(as). Independentemente se
agem certo ou não comigo, eu tô lá, sempre, do lado deles. E por também
acreditar que um erro não pode ser maior que todas as coisas boas que tive
com estas pessoas. Quem não erra?


No pouco tempo que tive contato com você aprendi muito, não só em relação as
poesias, mas como pessoa. A cada vez que conversávamos, pode ter certeza que
eu voltava pra casa menos burro que antes. Nunca imaginei que pudesse ter no
mundo alguém igual a você, ainda mais nos dias de hoje...Também não quero
crê que você tenha mudado assim, tão rápido. Há algum tempo atrás você
insistia para eu mandar a tal poesia. Depois disso, tudo mudou. O entusiasmo
deu lugar a uma indiferença, que até me senti mal de ter te ligado. Se não
gostou do poema, era só ter falado, eu não tenho medo de críticas. É com elas
que aprendo. Afinal, não é pra mim que escrevo, é para os outros.



Desculpas se estou sendo sincero, mas eu só sei ser assim, não sei ser de
outro jeito. E quando estou escrevendo então... Achei que o quê eu tinha para
te falar, caberia em dois parágrafos, e olha o tanto que já escrevi! Devo ter
tomado o seu tempo,né! Mas o fato é que eu estava engasgado com isso na
garganta,sabe? Mas, preferi dar um tempo ao tempo e só agora dizer alguma
coisa. Desculpas, mais uma vez, por qualquer coisa... Tchau. Fica com Deus!!!


                                                                                 28/08/07


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ENTREVISTA COM A MÃE DE BRASILINO JÚNNIOR

7 PERGUNTAS PARA MARIA AUGUSTA

1. Como é ter um filho que escreve poesias bem elogiadas pelas pessoas que as lêem?
Ah! É um presente de Deus.

2. Quando a senhora descobriu este talento dele?
Foi quando ele fez uma poesia para mim em 2008 em forma de agradecimento pela vida.

3. Então ele já lhe dedicou algum poema?
Sim!

4. E o que achou?
Achei muito gratificante, pela criatividade do texto.

5. Como a senhora reagiu com um presente artístico deste nível?
Com naturalidade, pois eu já pedi muito a Deus, hoje só agradeço.

6. A poesia fala sobre o que basicamente?
Fala de amor, puro amor, superação, agradecimento.

7. Tem algum trecho do poema que a senhora gosta mais?
Gosto de todos os trechos, mas o verso que me emociona mais é o que fala da certeza da superação confiante de nunca sentir-se sozinho, pois tem alguém intercedendo por ele, que sou eu, a mãe, que chora, ama e confia.



Entrevista concedida ao blog dia 02/12/10.



domingo, 12 de fevereiro de 2012

O PRIMEIRO POEMA A GENTE NUNCA ESCREVE

Parece que foi ontem. Mas esta data está muito longe. Foi no já longínguo ano de 2003, especificamente no dia 02 de julho que surgiu, vamos dizer assim, meu 1º poema! O tema era escola. Como já tinha quase dois anos que tinha saído dela, a forma como eu falava dela era como um espécie de saudade. Não propriamante dos livros, professores, educação. Mas dos amigos, das meninas, das diversões.
É estranho, mas nunca digo para os leitores que ele foi minha primeira inspiração. Sem sequer, falo da sua existência. Falo que o primeiro de muitos foi um que escrevi dois dias depois da data citada acima (04/07/2003). E este todos conhecem. Acho que ele estará na primeira página do meu primeiro livro.
Mas, como o assunto aqui é o "poema da escola", é assim que o chamo, volto a me indagar porque sempre deixo ele de lado, se ele é tão criativo e cheio de humor! Lembro perfeitamente de como ele nasceu. Acho que o rascunho dele, deve tá por aí, no meu quarto, dentro de algum caderno empoeirado.
Eu dividia a mesa juntamente com minha irmã e seu filho Nállison, que fazia sua lição de casa. Ele tinha 9 anos e lembro que enquanto escrevia, falei em voz alta que "quem não cola, não sai da escola". Ele, criança fazendo o dever, perguntou :"O quê?" Antes que eu repetisse, sua mãe fez sinal para que eu me calasse e não repetisse esta bobagem para uma criança. Dei razão à ela. Embora eu também não fosse de "colar" na escola. Sempre fui exemplo no colégio neste sentido. Mas poesia às vezes é fantasia. Não foi o Fernando Pessoa que disse que "o poeta é um fingidor?"
Poucas pessoas já leram este poema, Filho e sua prima Laiany forma os primeiros. A gente até conversou sobre ele, demos risadas das rimas... Ontem, quase 9 anos depois de seu nascimento, li ele por telefone para Angelina, minha mais recente amiga. Mas foi de cabeça, foi só a primeira estrofe, não tava com ele em mãos. Ela também gostou.
Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. Concordo. Eu nunca te esqueci, oh primeiro poema! Mas nunca havia escrevido sobre você. Será por quê? Bem, não sei. Acho que com os outros poetas  não foi assim. Comigo foi. A partir de hoje não será mais.      

BRASILINO JÚNNIOR-POR ELE MESMO

Sempre gostei de escrever. Aprendi aos 6 anos de idade e desde então, nunca mais parei. Do Pré-Escolar até ao Ensino Médio (12 anos de sala de aula), a maior herança que recebi, em termos de aprendizado, foi a escrita e a leitura. Com essas duas ferramentas, percebi que poderia ter, ser e ir mais além do que eu imaginava.

Tive mais certeza disto quando comecei a escrever poesias e passei de um faminto leitor para um incessante escritor. Enquanto criança, sempre me imaginei numa profissão que escrevesse muito. Mas, escrever um livro (ainda de poemas), nem nos meus sonhos eu cogitei esta possibilidade.

Eu já me realizava com as canções que compunha. Achava que poesia era coisa apenas para burgueses e intelectuais. Com esse pensamento, se eu conseguisse criar um, já estaria satisfeito. Hoje tenho quantidade suficiente para escrever um, dois, três ou mais livros...Com o passar dos anos, percebi que Deus me deu o dom e que a poesia me escolheu!



Pedreiras-MA-27 de dezembro de 2011.