terça-feira, 11 de setembro de 2012

MEMÓRIAS DE UM POEMA


Minha Terra é, como o próprio título sugere, uma poesia que fala da minha terra, o Maranhão. Escrevi esta obra, da qual tenho um enorme carinho, em abril de 2009, no dia 7. Modéstia à parte, ela compõe, com algumas outras, uma fase boa de belíssimos versos que consegui criar naquele ano. Talvez, um retrato da vida que eu vivia na época.

Ela foi primeiramente escrita no celular, como muitas outras criações. A diferença é que após finalizá-la, a bateria descarregou e ela não foi salva a tempo. Fiquei desesperado. Quase chorei de raiva de mim mesmo por não passar logo para o papel, pois sabia que a carga do aparelho já estava comprometida.

Sempre surpreendi os outros com minha memória, por recordar fatos da infância, letras, nomes, datas, etc. Mas, neste dia, até eu fiquei surpreso! Após “perder” a poesia, não me entreguei e peguei um caderno e uma caneta e escrevi Minha Terra novamente. Exatamente como ele fora criado. Sem uma letra a mais, sem uma letra a menos. Com uma memória deste porte, não é de se admirar que eu tenha aprendido muitos versos por mim criados, mas neste caso me espantei porque ele tinha acabado de ser escrito!

Minha Terra tem seis estrofes de quartetos e está sempre escalado no time principal quando mostro para alguém informalmente os meus manuscritos ou em minhas particulares declamações. Foi nestas que percebi sua semelhança com o Repente e o RAP feito nas batalhas de freestyle, devido ao fôlego que ele exige da voz de quem o está lendo. Já foi recitado para algumas pessoas de fora do Maranhão e da região Nordeste. Uma forma também de divulgar o chão onde nasci.

Em suma, ele fala das dificuldades (miséria, politicagem), belezas naturais (Lençóis Maranhenses), belezas criadas pelo homem (artesanato, pontes, praças) e suas singularidades (comida típica, cultura popular) que só se conhece quem é daqui. Há também nele uma citação de Canção do Exílio (do também maranhense Gonçalves Dias) em um de seus versos.

Em dezembro de 2011, eu o recitei na festa de encerramento de um curso, atendendo a um pedido. Tinha a pretensão que ele fosse “mostrado” para outras pessoas agora no dia 08/09/12, na festa de 400 anos de São Luís, mas como sou um pouco distante por opção destes tipos de eventos, acabei não criando esta oportunidade. Independente disso e de qualquer outra coisa, esta poesia jamais irá perder sua beleza. Depois de complicações no seu “parto”, percebo que não foi à toa que ela veio ao mundo.

 

11 de setembro de 2012, 02:24 pm)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

BRENDA- UM LINDO NOME, UMA SIMPLES POESIA

Brenda é um nome diferenciado, incomum, o que o deixa mais bonito. É também um título de uma poesia que escrevi há quase um ano, no dia 23 de agosto de 2011. Não sei se tão bela quanto o nome, mas é uma das que me dão um certo orgulho de tê-la criado. Não é tão longa como a maioria dos que já escrevi, tem apenas três estrofes, cada uma com quatro versos.
Já Brenda, a musa desta poesia, é uma ludovicense linda! Nunca imaginei que ficaríamos tão próximos, a ponto de trocarmos e-mails e celulares. A conheci num curso. Lá eu estudava, ela trabalhava. A primeira vez que a vi foi tão marcante quanto a última.
Ao sair da sala, depois das aulas, fechando a porta, me deparo com ela me dando um sorridente bom-dia. Ela cumprimentou-me como se já me visse antes ou me conhecesse. Era a primeira vez...
Meses após, eu ainda era aluno ali, mas também era um estagiário. Ela já não mais uma funcionária, mas a passeio resolveu visitar os amigos. Quando ela abriu a porta da "minha" sala e entrou dando um boa tarde, voltei a ter a mesma cara de bobo da outra vez. Ela, percebendo, falou comigo: "-Brasilino, não está me conhecendo? Sou eu, a Brenda!" Foi então que pela sua voz a reconheci. Estava muito mais bonita. Até acabei comentando isso com ela: "-Você é mais linda que qualquer poesia que eu escrever!" Acho que foram estas minhas palavras. Era a última vez...
Brenda Camila, já leu muitos poemas de minha autoria. Eu sempre, depois da aula, ia me encontrar com ela para mostrar algum que ela não conhecia. Quando não fazia isso, era até cobrado! Num desses encontros, ela pediu-me que eu fizesse uma poesia para ela. Eu apenas dei risada e falei que não sabia escrever sob encomenda. Só movido por alguma emoção ou sentimento. Eu achei que ela havia entendido, mas toda vez que nos falávamos, muitas vezes apenas de passagem pelo corredor, Brenda me perguntava se eu já tinha feito a poesia dela. Nem sei quanto tempo durou isso, mas começou a ficar chato ouvir da boca dela sempre o mesmo repertório. Mas, educado que sou, nunca deixei transparecer isso pra ela. Lembro até de uma vez que ela mandou recado pela minha irmã, reforçando o pedido.
Depois de mais uma vez Brenda perguntar-me pela poesia que nem existia, dentro do ônibus, me veio os primeiros versos. Fiquei memorizando aquelas palavras enquanto voltava pra casa. Rindo de mim mesmo, de como ela me venceu pelo cansaço. Depois de dez minutos, eu já estava escrevendo no papel para não perder de vez aquele mais novo poema.
O estranho de tudo isso é que ela sabe da existência do poema que leva o seu nome, mas nunca leu, embora teve oportunidade pra isso. Hoje, nosso contato é mais por SMS's. No Dia Internacional da Amizade (20/julho) deste ano recebi uma mensagem dela, a mais linda por sinal, de todas que recebi. Finalizarei este texto com ela:

"Queria poder estar do seu lado agora,
pra lhe dizer o quanto você é especial pra mim!
 Hoje é o nosso dia, por isso eu não poderia deixar de lhe agradecer
 por fazer parte da minha vida.
Feliz Dia do Amigo.
Amo muito você!"






Texto escrito dia 16 de agosto de 2012.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

BRASILINO JÚNNIOR COMENTA POEMAS E PALAVRAS

Demorei um certo tempo para escrever sobre este texto poético que Angelina me dedicou. Nem preciso justificar o motivo. Quem leu, certamente me entendeu. Depois de ter ido nas nuvens e visto a cidade lá de cima, só agora voltei a pôr os pés no chão! Não é à toa e nem me surpreende que ele esteja entre as três publicações mais visualizadas deste singelo blog, e, pelo andar da carruagem, logo estará no topo. Fora o ilustradíssimo É Cedo Pra Dizer Se Te Amo, o 3º mais lido no meu outro blog (http://diarioliterariodeumpoeta.blogspot.com), inspirado na autora de Poemas e Palavras.
Perceberam quantas linhas já escrevi e não cheguei no meu objetivo? É que sempre que coloco os óculos e o leio, sinto as mesmas sensações primeiras. Acho que será sempre assim. Sentimentalmente falando, acredito que sei agora o que "minhas" musas inspiradoras sentiram ao lerem uma poesia em que elas eram o tema. No meu caso, tem um sabor especial esta homenagem, porque para quem escreve é muito gratificante e confortante não ouvir elogios sobre algo que você cria, mas saber que de alguma forma você influencia, dá esperança, faz alguém sonhar com suas publicações e realizações. É muito mais valioso do que muitos troféus na estante!
Deixando de lado a relação escritor-leitor (a), não há como deixar de mencionar a nossa relação informal, de amigos mesmo. Mais do que isso até, como ela também percebeu, ao afirmar que sou o seu porto seguro! Logo eu, que às vezes demonstro tanta insegurança nos combates da minha vida? Foi justamente num desses que recebi esta poesia no celular, quando estava abalado emocionalmente por causa de algo que nem lembro mais, em um sábado enluarado (05/05/12). Passei minutos lendo aquelas palavras totalmente sem palavras, não antes, claro, de agradecê-lá pelo presente.
Eu já sabia que ela tinha escrito algo sobre mim para este blog, há uns quase três meses antes, mas não imaginava que seria uma baita declaração de amor e de amizade. Leio sempre. Impossível eu não ter amado. Serve como um estímulo, independente de como esteja minha auto-estima. Já agradeci outras vezes, mas nunca é demais, repetir uma boa dose: Muito obrigado Angelina Alves Fernandes!!!
Sem um livro publicado, estou deixando por aí o meu recado...






Brasilino Júnnior, 02/08/2012











"ESCREVER É ENSINAR ALGUÉM A SONHAR." (MIA COUTO) 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

BRASILINO JÚNNIOR COMEMORA 9 ANOS DE SUA 1ª POESIA

Minha poesia é óbvia, simples, direta. Sem rodeios nem maquiagens, é compreendida de imediato. Talvez não há nada de novo. Tudo antes já fora  escrito e lido por outros. O que há de novo é a forma como distribuo as palavras no papel. Não quis inovar. É meu jeito apenas.

O que agrada os leitores na minha poesia é a falta de recursos lingüísticos rebuscados. De fato, eu escevo a poesia que eu compraria. Li poucos livros do gênero até escrever minha primeira obra. As que chegavam até mim eram através dos livros mesmos de português/literatura.

Apesar de ter gostado do jeito simples e suave de Ferreira Gullar em Dois e Dois: Quatro e Cantiga Para Não Morrer e da musicalidade sutil ritmada de Gonçalves Dias em Canção do Exílio, acredito que o poema que me impressionou e me fez pensar:" Se for pra fazer poesia, eu quero ter este estilo!" foi o Poema do Amigo Aprendiz, do Pe. Zezinho.

Com relação a quantidade de versos criados por mim nestes nove anos, acho que fui longe demais... Mas, tenho passos para chegar um pouco mais... 







Escrito dia 01/07/107:38 pm em São Luís-MA.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

UM TEXTO PERDIDO SOBRE POEMA DA NOSSA AMIZADE

02 de maio de 2009. Sábado. O relógio do quarto me diz que já passa das 23 horas. A música escrita por Lulu Santos canta que "todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite!" Naquele, eu só queria passar para o papel o que estava passeando pela minha cabeça. Nada mais. Era um poema para uma menina que eu conhecera há apenas três meses, mas que parecia fazer parte da minha vida há muito mais tempo. Acho que ela nutria por mim o mesmo sentimento. A verdade é que eu já tinha aprendido a amá-la e, com o poema, queria receber de volta este mesmo amor. Finalizo o poema com este desejo. Quase um mês após (27/05/09), recebo uma mensagem com o seu agradecimento pela poesia. Ela escreveu a palavra amei três vezes, sendo que na primeira em caps lock e na terceira, seguida das palavras "de verdade". Ao ler aquilo, achei que a tinha ganhado para sempre, assim como ela me ganhou. Nós nos dávamos muito bem, apesar das diferenças... De idade, de cidade, de estado, de gostos musicais, enfim... 








01/01/11-10:22PM-Pedreiras-MA

PROCESSO PÓS-CRIATIVO


Foram exatamente 20 dias, desde o momento de criação até o poema chegar em suas mãos. Demorei isso tudo, quase um mês, para mostrar o que ela já sabia que iria receber de mim. Já havia até me dado um “puxão de orelha” pela minha lentidão (Nem mandou a poesia ainda né? Olho meu e-mail todo dia!).

Mas não foi charme da minha parte, auto-valorização ou algo do tipo. É o meu jeito mesmo. Sou muito detalhista. Pareço um perito com uma lupa na mão procurando um erro, um passo em falso. Releio inúmeras vezes, tanto que abuso. Preciso não olhar para ele pelos próximos meses para poder amá-lo novamente. É necessário fazer isso, pois do outro lado há alguém. E não é qualquer pessoa, é alguém que gosto muito.

É por isso que leio diversas vezes, analisando-os de formas separada, pra saber se estou me fazendo entender de primeira, sem recorrer a dicionários ou coisas do tipo. Quero ter a certeza de que estou sendo claro e “objetivo na minha subjetividade” como escritor de versos.

Mas não é assim sempre. Só tenho essa preocupação maior quando se trata de uma obra inspirada em alguém. Tento me colocar no lugar de quem está lendo pra entender o que estou dizendo, por isso demoro para me certificar de que a poesia está pronta para ser apresentada. É mais ou menos isso, 20 a 30 dias, que fico nesse processo pós-criativo.

Bom, chega então o tão sonhado dia. Não tem mais volta. Lavo minhas mãos. O prazo acaba e depois de entregue só torço para a leitora amar. Gostar não basta! (AMEI. Pensei que nem ia mandar mais. Amei. Obrigado mesmo. Amei de verdade. Valeu mesmo pela poesia, viu? E vou ficar esperando a outra…)

E tem que amar para sempre. Ou, pelo menos quando ela ler. Não costumo fazer isso, mas abri uma exceção com esta poesia. Tamanha era a minha ansiedade, pedi a opinião de alguém próximo. Ela aprovou e ainda disse que para ela eu não faço poesia. Era a minha irmã, testemunha-chave de alguns manuscritos meus.











Escrito na noite do dia 31 de maio de 2010

POEMA DA NOSSA AMIZADE-A HISTÓRIA


E

ram quase 11:30 da noite de um sábado, o primeiro do mês de maio. E eu ali, sozinho no quarto, sentado na cama, com o pensamento vago, passando por vários coisas e pessoas. Parei numa pessoa em particular: você. Foi quando me veio todo o filme, tudo mesmo. Desde quando e como nos conhecemos, as nossas conversas em torno das nossas semelhanças e diferenças, até aquele exato momento. Percebi, naquele instante, que tinha ganho mais um presente de Deus, mais uma amiga, especial, diferente, daquelas que as circunstâncias fazem de tudo para não vingar, mas que por um acaso ou não, acabam entrando em nosso caminho, nosso coração e acabam ficando, morando, fincando raízes!

Por algumas vezes ter sido machucado por ela, não sei se sou a pessoa mais certa para fazer apologia à amizade. Mas, a amizade ou a falta dela, foram temas sempre presentes em minhas poesias. Não sei ao certo quantos já escrevi sobre o assunto, mas tenho certeza que este, sobre a gente, é o mais bonito de todos. Ele cita a amizade do jeito que ela é na realidade (ou deveria ser): verdadeira, duradoura, cúmplice.

Fiquei contente ao saber que você gostou do poema e de ter você como amiga. Torço para que tua amizade seja diferente de outras que tive, que dure pra sempre, pois como falo no poema eu “acredito na nossa amizade de verdade”. Tomara que não fique só nesse, que você possa me inspirar a escrever outros versos.







“Te trago meus versos, simples, mas que fiz de coração.” (Chimarruts)







Carta escrita por Brasilino Júnnior dia 03/06/09, endereçada eletronicamente à Amanda Thays Sarmento.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

BRASILINO JÚNNIOR COMENTA A ENTREVISTA DE CRISTIANA PEREIRA


Me surpreendi com a entrevista da Cris. Me emocionei com suas declarações. Muito do que ela falou eu não sabia!

Ela é de longe a menina que mais recebeu bem uma poesia minha! Com todo o respeito e delicadeza de uma dama. Tanto que após tantos anos, ela nunca divulgou pra ninguém. Guardou minhas palavras só pra ela! Foi muito bom reencontrá-la depois de tantos anos, pois nunca havia esquecido dela! E gostei de saber que também ela nunca me esqueceu!

Ela já tinha me falado na época que tinha amado o poema, que não sabia como agradecer, mas ao dizer que este foi o mais belo poema que ela já leu, foi como receber uma carícia na alma.

Agora quanto aos outros poemas meus que ela não lembra se leu, não cheguei a mandar nenhum que não seja o que ela me inspirou.

Outro ponto que me tocou profundamente foi a declaração dela que dizia que alguns anos depois recebeu outras poesias, mas nenhuma destas chegou perto da qualidade da minha! Sensacional este reconhecimento. Principalmente vindo de quem mais interessava o poema.

Realmente, nós temos gostos e interesses em comum. Principalmente naquela época. Pensávamos parecidos, o que fez nossa comunicação impulsionar. Mas, o irônico é que quando me desliguei do mundo virtual por um tempo, eu postei para os amigos que estava “tirando meu time de campo”, sem revelar os meus motivos. Através da entrevista, pude saber que, na mesma época, ela também por problemas pessoais foi obrigada a se ausentar! E me lembro bem que ela até me perguntou (foi a única) o porquê da minha saída. Eu nem quis falar a ela e inventei uma razão qualquer. Hoje eu sei que passávamos na época pelo mesmíssimo problema.

Mas isso é passado e tenho certeza que já escrevemos nossa história juntos. Ela de lá e eu de cá! A arte não envelhece e a nossa amizade espero que siga este mesmo caminho. Agora que te achei, não vou mais te perder. Muito obrigado pela inspiração e por ser esta doçura de pessoa nos meus dias azedos e amargos. Um abração do tamanho da distância de nossas casas!



Brasilino Júnnior, 16 de maio de 2012.



"Uma amizade nobre é uma obra de arte a dois." (Paul  Bourget) 


CRIS BELA- O PORQUÊ DESTE POEMA



Já me inspirei em algumas pessoas para escrever poema. E acho que quando consigo deixá-lo bonito, faço questão de dizer a esta pessoa, além de dar duas cópias para ela ficar, sendo uma com minha letra. Juntamente com estas cópias uma dedicatória, um texto que sempre vem com o título "o porquê deste poema".
Na verdade, essa tal dedicatória é a parte mais complicada. Acho difícil explicar detalhes sobre algum poema que dediquei a alguém. Mas, por outro lado, imagino que deve ser estranho para uma "pessoa comum" saber que ela foi fonte de inspiração para uma poesia. E é o que tentarei fazer agora! O resultado está nas próximas linhas...


 






Era mais uma madrugada que passava acordado, com insônia. E, como em muitas outras noites que demorei para dormir, me veio idéias dignas de tornarem-se poemas. Era 09 de fevereiro de 2007, e o dia ainda nem tinha amanhecido. Mas eu já tinha escrito boa parte de " Cris Bela ". Deixei para passar a limpo pela tarde, mas, finalizei realmente na tarde do dia 20/02 (carnaval), quando resolvi mudar o título de "Cris" para o título atual. Achei que assim especificaria melhor para quem foi escrito, porque "Cris" certamente há mais de uma.


















ALGUMAS PASSAGENS DO POEMA:


 



 


.As duas primeiras estrofem: Traduzem bem quando te vi pela primeira vez, totalmente por acaso;

        .Terceira estrofe: Diria eu que essa passagem do poema é meio exagerada e meio fictícia, mas é inegável que ela teve sua contribuição para a beleza do poema.

."C-R-I-S": está dessa forma porque detalha a palavra graficamente, como se a soletrasse, para se certificar de que se trata realmente de um nome próprio comum, mas que nem por causa disso o rosto precisa ser comum também;

.Quinta estrofe: Recurso de linguagem chamado anástrofe (significa revirar, pôr em desordem; é o recurso de inverter e transformar a ordem das palavras), é muito comum em letras de músicas. Ex.:"Preciso tanto aproveitar você: beijar teus olhos, olhar tua boca." (Palavras De Um Futuro Bom, Jota Quest); "Livro pra comida, prato pra educação." ( Lourinha Bombril, Paralamas do Sucesso); "Sigo palavras e busco estrelas." (Seguindo Estrelas, Paralamas);

.Quinta estrofe: A presença desse verso se justifica porque de fato nunca ouvi tua voz, então, pela forma como nos comunicamos, é como se eles não falassem mesmo. Mas como posso ver teu olhar, ele me diz muitas coisas. Quem você é por exemplo: Uma pessoa do bem e de boas intenções, inteligente, sonhadora, e que sabe valorizar os bons sentimentos, como a amizade;

.Sexta estrofe (verso 1): Um elogio à sua pessoa;
.Sexta estrofe (verso 2): Nada mais é que uma comparação com todas outras garotas chamadas Cris. Na verdade, era pra ser no plural, mas o teu nome já é pluralizado!



Obrigado pela inspiração, este poema é um dos melhores que escrevi, e agradeço porque, certamente, sem você não o teria escrito. Espero que tenha gostado da homenagem, se não, peço desculpas. Na próxima eu acerto.


 



 



 



 



 



 



Brasilino Júnnior-30/03/2007







terça-feira, 8 de maio de 2012

POEMAS E PALAVRAS (POR: ANGELINA FERNANDES)

"Você, sem perceber, me acalma com seus poemas e palavras.
  Me traz uma certeza de que ainda há esperança,
  Que eu posso compor
  E me encontrar quando escrevo.


  Foi assim que percebi
  Que você é mais que um amigo,
  É também meu porto seguro.
  Onde eu possa sempre voltar.


  É em você que, às vezes, me acho.
  E é em você que deposito
  Meu eterno carinho.


  Te amo."







(Dedicado ao poeta Brasilino Júnnior)









Escrito no dia 11 de fevereiro de  2012 em Pedreiras -MA 



segunda-feira, 26 de março de 2012

A RAZÃO DE SER DE UM DOS POEMAS DE BRASILINO JÚNNIOR

ENTREVISTA COM CRISTIANA PEREIRA



COMO VOCÊ CONHECEU BRASILINO JÚNNIOR?
  Pelo orkut! Agora não me lembro se eu adicionei ele ou se ele me adicionou.




HÁ QUANTO TEMPO ISSO?
  Há 6 anos.


E A SUA POESIA. COMO VOCÊ TEVE ACESSO A ELA, COM ESSA DISTÂNCIA TODA? JÁ QUE VOCÊS NUNCA SE VIRAM?
  Creio que foi pelo orkut também, não me recordo direito. Mas depois começamos a trocar e-mails e tempos depois ele mandou um poema muito lindo para mim.


COMO VOCÊ REAGIU AO LER O POEMA?
  Emocionada, é um lindo poema!


DÁ PRA VOCÊ RESUMIR EM POUCAS PALAVRAS O QUE DIZ ESTE POEMA, QUE TE EMOCIONOU TANTO?
  Perfeito, lindo, emocionante, o mais belo poema que já li!


MAS, VOCÊ JÁ TEVE  A OPORTUNIDADE DE LER OUTRAS CRIAÇÕES DELE?
  Creio que sim, quando nos conhecemos, mas faz tempo, então não me lembro direito.



ALGUÉM ANTES DELE JÁ HAVIA LHE DEDICADO UM POEMA?
  Não! Apenas anos depois recebi alguns poemas, mas nenhum que chegasse perto.


VOCÊ CHEGOU A MOSTRAR ESTE POEMA PARA MAIS ALGUÉM?
  Não! Guardei somente para mim…
 

LOGO APÓS VOCÊS SE CONHECEREM, VOCÊS TROCAVAM MUITOS E-MAILS, MAS DEPOIS DE UM TEMPO, PERDERAM CONTATO. O QUE HOUVE?
  Não me lembro! Acho que devido alguns problemas, eu parei de acessar o orkut e meus e-mails. Mas lembro-me que no final de 2007 e início de 2008, eu iniciei uma nova vida, por assim dizer, e mudei muita coisa!


MAS COMO FICOU SUA RELAÇÃO COM SEU AMIGO-VIRTUAL EM MEIO A SEUS PROBLEMAS PESSOAIS? VOCÊ O ESQUECEU?
  Não, não esqueci. Eu nunca esqueço de ninguém, mas eu fui forçada a me ausentar, e quando voltei, não nos encontramos mais…
 

MESMO VOCÊS MORANDO UM TÃO LONGE DO OUTRO, PORQUE VOCÊS SE DAVAM TÃO BEM?
  Pensamentos e gostos parecidos. Isso é a base de tudo, não é?



TEM RAZÃO.
  POR UM INSTANTE ESSA AMIZADE DE VOCÊS NÃO VIROU OUTRA COISA?
  Não, na época eu gostava de outra pessoa.


MAS VOCÊ PERCEBEU ALGUMA COISA, JÁ QUE O POEMA É UMA DECLARAÇÃO À SUA BELEZA?
  Na época eu percebi...


VOLTANDO A FALAR DO POEMA, QUAL O VERSO QUE MAIS TE EMOCIONOU, QUE TE TOCOU?
  O último.



POR QUÊ?
  Não sei, simplesmente foi a que mais me tocou.






CINCO ANOS DEPOIS, AO LER O POEMA, VOCÊ AINDA SE EMOCIONA?





  Sim, ele é muito fofo, não tem como não se emocionar!


COMO É SER MUSA INSPIRADORA DE UMA POESIA?
  Sem palavras, é bem surpreendente! É algo que você simplesmente não imagina, que pode ser motivo de inspiração para alguém, é bem surpreendente!


ESTA POESIA FOI A PRIMEIRA DE ALGUMAS QUE CHEGOU EM OUTRAS CIDADES, ONDE O PRÓPRIO AUTOR NUNCA FOI. VOCÊ SABIA DISSO?
  Não.


ESTA POESIA TAMBÉM FOI A 1ª DO BRASILINO JÚNNIOR QUE ELE SE INSPIROU ATRAVÉS DE FOTOGRAFIAS...
  Fico feliz em saber que fui a razão disto!


SEI QUE DEPOIS DE 4 ANOS VOCÊS SE REENCONTRAM NAS REDES SOCIAIS, ONDE TUDO COMEÇOU. VOCÊ NÃO SONHA EM CONHECÊ-LO PESSOALMENTE?
  Se um dia for possivel, eu ficarei muito feliz!









Entrevista concedida ao blog dia 25/03/12.






 




domingo, 25 de março de 2012

POESIA VIRTUAL



Eu era novo nas redes socias, eu tinha um pé atrás quanto a tudo isso, principalmente pelo orkut, que já havia lido a respeito em revistas de conteúdo jovem. Depois de muito tempo, meio que a contragosto acabei criando um perfil por influência do meu irmão mais novo. Era final de 2006 e o que me fez mudar um pouco de idéia quanto a ele, foi o fato de encontrar amigos e colegas de turma dos tempos de colégio. Aquilo era um avanço tecnológico, pra quem ainda escrevia cartas e telefonava para longe no orelhão mais próximo de casa!

Eu já me contentava em ter como "amigos", apenas os meus amigos e alguns conhecidos que conheci através destas mesmas pessoas. Nunca me passou pela cabeça e nem me interessava conhecer outras pessoas de outras cidades e estados. Mas, quando vi o rosto de Cristiana na tela, não tive dúvida! Pensei: -Que menina linda!!!

Devido a tantas coisas em comum, não tardou para virarmos amigos. Através de mensagens eletrônicas, nos falávamos constantemente. Por ser um pouco mais velho que ela na idade, acho que ela me via como um amigo, daqueles confidentes. Enquanto eu nutria uma admiração por ela, mas daquelas paixões impossíveis de acontecer. Como um amor platônico mesmo. Eu já tinha uma quantidade considerável de versos e rimas até então e através de suas fotos, que via toda semana, acabei me inspirando num belíssimo poema intitulado Cris Bela.

Já era início de 2007 e nasceu assim o primeiro poema meu que atravessou fronteiras e chegou no coração de Cristiana, em São Bernardo do Campo (SP), na grande ABC Paulista!

quarta-feira, 14 de março de 2012

MINHA PRIMEIRA FÃ

Como foi de uma forma inesperada a introdução da poesia em minha vida, também posso dizer que também foi deste modo que me surpreendi ao saber que outra pessoa se identificava com, basicamente, tudo aquilo que eu escrevia. Ela não foi a primeira a ler, mas foi, eu diria a 1ª que passou a ler com admiração e respeito. Foi uma grata surpresa porque eu tinha isso como hobby no começo, apesar de já naquela época (2003/2004) eu já ter criado uma forma de escrever que não agradasse somente a mim, mas também aos outros (característica que mantenho até hoje). Mas, apesar de falar sobre vários temas universais, aqueles que permeiam na vida de qualquer jovem ser humano, era muito pessoal, muito 1ª pessoa do singular, era a minha opinião. Então, eu tinha um pouco de receio de mostrar para as outras pessoas. Também por não ter nenhuma aspiração literária até então.
Eu reuni em 3 cadernos espirais pequenos de 48 folhas minhas poesias/textos/letras de músicas, cada um com o seu título, como se fosse um livro mesmo, com direito a dedicatória (aliás, eu os tenho até hoje). Eu já tinha terminado os estudos, então já tinha perdido contato com a maioria. Mantinha amizade com poucos, como o Filho, que eu conhecia desde a 6ª série. Ele estava pela cidade e então eu fui lá visitá-lo. Foi quando eu pensei em levar os tais cadernos, que só minha família conhecia. Ele se surpreendeu com a quantidade de manuscritos e brincou dizendo que eles (também haviam outras pessoas lá) "estavam diante de um poeta". Antes disso, Laiany, sua prima havia abandonado o estudo em grupo e já estava com um dos cadernos na mão. E eu pude perceber, pelo seu olhar, que ela tava embasbacada, só não sabia com o quê! Foi quando ela perguntou se aquilo era letras de músicas copiadas. Quando eu disse que era o autor de tudo aquilo, ela ficou impressionada.  Eu já conhecia Laiany desde quando conheci Filho, ela estudava com meu irmão mais novo. Lembro até que fiz um trabalho de Artes para ela, uma paródia da música Anna Júlia dos Los Hermanos, por indicação do próprio primo. Mas, naquele fevereiro de 2004, ela foi a primeira leitora que leu minhas rimas com um olhar de identificação, entendimento. Parecia que ela também sentia tudo o que eu escrevia.
Depois desse episódio, nossa amizade aumentou. Ela queria saber tudo sobre o que eu escrevia, me fazia várias perguntas, de como surgia a inspiração, como eu organizava as estrofes, etc. Pô, com alguém assim, demonstrando tanto interesse no que você faz, não deu outra: Passei a alugar ela direto. Cada texto novo que criava ia "correndo" mostrar pra ela. Foram tantos, que ela passou a ler em primeiríssima mão vários deles. Com o passar dos anos, perdi a timidez de sair por aí mostrando minha arte. Ganhei outras leitoras e admiradoras, até de outras cidades e estados, mas nunca esquecerei Laiany, minha fã número 1. Até presenteei ela com um texto dizendo isso. Hoje não temos mais contato. Raramente a gente se fala. Cada um mudou de cidade, mas a vida segue e a poesia vai atrás... 

COMENTÁRIO POÉTICO SOBRE POEMATERNAL

O poema que escrevi para a minha mãe é um dos meus mais criativos e lindos. É um dos meus favoritos. Por quê? Por tudo! Por ter sido feito para a pessoa que me pôs no mundo, me educou, me deu amor. Me ama incondicionalmente. Do jeito que Deus me fez, do jeito que sou: Não importa como esteja o tamanho e o corte de meu cabelo, o meu humor ao amanhecer, a roupa que eu estiver vestindo... "O amor de mãe é o que mais se assemelha ao amor de Deus, que é gratuito, desinteressado e se dá sem medida." Tirei esta pérola de um livro que dei de presente à ela no último Dia das Mães (Feliz Dia das Mães de Coração!).
Voltando ao poema, escrevi-o em 2008. Mas só Deus sabe o quanto penei para dar este presente a ela. Desde 2005 vinha tentando sem sucesso escrever qualquer coisa que retribuísse tudo o que ela fez por mim e por meus irmãos (ãs), enfim, pela nossa família. Mas como só Ele sabe o momento certo de as coisas darem certo, deu-me esta jóia poucas horas antes do aniversário dela, dia 25 de maio às 20h05min. Eu queria tanto dar um presente para ela no 2º Domingo de Maio, mas, desempregado, estava sem dinheiro!
Nem estava pensando em dar um poema naquele ano. Como ela faz também aniversário no mesmo mês (dia 26), foi aí que eu pensei em dá-la tudo o que eu tinha para oferecer em forma de um presente: o tão sonhado poema. Mas e a inspiração? "Quanto mais dura é a vida, mas doce é a poesia!" Prometi a mim mesmo que dali não passaria: Peguei um caderno, uma caneta e sem interrupção nem pausa terminei a poesia inteirinha de 4 estrofes e 40 versos.Nunca disse à minha mãe das minhas tentativas anteriores, senão o peso nos ombros que tirei naquele dia seria bem mais pesado.


                   "O verdadeiro poeta é aquele que  segura a caneta e deixa Deus escrever." ( Mano Brown)  

EU TENHO UMA POESIA

O quê é que um cara é capaz de fazer para conquistar a atenção de uma menina? Comprar flores, fazer uma seranata de madrugada embaixo da sua janela? Sim. Mas, no meu caso eu apelei para uma poesia! Bem, pra quem já está habituado a ler meus poemas, deve está pensando:-"Bem, não há nada de extraordinário nisso, afinal ele escreve poemas. Ele vai tirar de letra!" Que nada, eu não tinha nem dez poemas ao todo, pra falar a verdade, acho que nem cinco. Era tudo muito recente este ambiente literário pra mim em apenas dois meses de experiência e eu já me achava o Vinícius de Moraes!
Não é que a garota embarcou na minha e acreditou? E agora, como vou tirar uma poesia da cartola? O jeito foi me esconder por um tempo, evitá-la e ferver os meus miolos pra ver se saia uma poesia à altura da minha promessa furada... E não é que eu consegui! Me tranquei no quarto escuro e mandei ver. Anos depois, um amigo meu elogiu este poema chamado T* T**. Falou que eu levava jeito pra coisa.
Depois dessa minha invenção maluca, nunca mais repeti a dose. Embora eu tenha gostado do resultado final, deu muito trabalho. Se hoje, quase 9 anos depois, tenho dificuldade de escrever sob encomenda, imagina naquela época (setembro de 2003)! Mas, que foi legal e engraçado, ah, isso foi!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

NÃO TIRE OS OLHOS DA MINHA POESIA!

Você pode até esquecer-me, se quiser. Tirar meu nome da sua lista telefônica, me perder de vista... Mas, por favor, não tire os olhos do que eu escrevo, da minha arte, da minha poesia. Eu sei que você gostou das minhas palavras rimadas aí na tua casa. Seus lábios não me disseram nada, mas eu pude ver seu sentimento em seu olhar ao olhar o poema que eu te escrevi!

Eu sei que ninguém te escreveu uns versos como os meus. E, se alguém tentar, tenho certeza: Jamais vai chegar sequer às minhas vírgulas e estrofes. Lá no fundo, mais bem no fundo do seu íntimo, eu sei que você vai compará-los. Então, chegará à conclusão daquilo que você já tinha certeza: o primeiro poema a gente nunca esquece, apesar do poeta-autor está bem longe dos seus pensamentos.

Sempre soube que esse dia iria chegar, que iria conhecer outro alguém e a ele se entregar! Mas, por favor, mais uma vez te peço: NÃO ESQUEÇA DE NÃO ESQUECER DOS MEUS VERSOS! Fazer poesia é talento, saber dar valor, é reconhecimento. Saber rimar é uma arte para poucos e muitos querem. Ser a musa inspiradora também é para poucas e muitas querem! Pense nisso, a cada vez que folhear os meus rabiscos.




Título:02/02/2012-12:02pm
Texto: 21/02/2012-01:35pm



"O que é BONITO me ENCANTA, mas o que é SINCERO me FASCINA."  (Clarice Lispector)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O 1º GRANDE MOMENTO DE INSPIRAÇÃO

Foi o primeiro poema, propriamente dito, que escrevi. É o divisor de águas da minha obra: das letras de músicas para os versos de poesias. Escrevi-o pela noite, mais ou menos umas 7 horas, na mesa da cozinha.
Me veio subitamente à memória, tanto que não estava preparado e rabisquei na primeira folha limpa que encontrei num dos cadenos que estavam sobre a mesa.
Não sabia de fato o que estava escrevendo, mas sentia que vinha de dentro, estava na ponta da língua, engasgado na garganta, como um desabafo. Não sabia também sobre o que falar, nem como falar. Essa indecisão e incerteza ficou clara na estrofe primeira. Hoje a vejo como metalingüística.
Mas, sabia se continuasse, eu iria até o fim. E foi de repente que me veio frases, uma atrás da outra, numa seqüência combinadas de rimas impressionantes, para quem nunca tinha escrito algo parecido!
Aquele momento nunca tinha me acontecido até então e achava que nunca mais teria aquela experiência um dia novamente. Por isso o intitulei R*** M******, frase esta que está presente na quinta estrofe. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

QUATRO PARÁGRAFOS, UMA INCERTEZA...

Oi, como estão as coisas? Espero que esteja tudo bem em todos os
sentidos! Pode ser apenas impressão minha, mas te achei diferente comigo nas
últimas vezes em que nos falamos. Desde então, passei a me questionar várias
vezes se agi errado contigo e não encontrei a resposta que queria. Se isso
aconteceu, se te magoei, juro que foi sem querer. DESCULPAS,PERDÃO.



  Tenho o maior respeito pelas pessoas por quem tenho uma admiração. E faço de
tudo para não decepcioná-las. Desejo e quero sempre o bem de todos. E sou
assim com meus pais, irmãos(as), sobrinhos(as), amigos(as), vizinhos(as). Independentemente se
agem certo ou não comigo, eu tô lá, sempre, do lado deles. E por também
acreditar que um erro não pode ser maior que todas as coisas boas que tive
com estas pessoas. Quem não erra?


No pouco tempo que tive contato com você aprendi muito, não só em relação as
poesias, mas como pessoa. A cada vez que conversávamos, pode ter certeza que
eu voltava pra casa menos burro que antes. Nunca imaginei que pudesse ter no
mundo alguém igual a você, ainda mais nos dias de hoje...Também não quero
crê que você tenha mudado assim, tão rápido. Há algum tempo atrás você
insistia para eu mandar a tal poesia. Depois disso, tudo mudou. O entusiasmo
deu lugar a uma indiferença, que até me senti mal de ter te ligado. Se não
gostou do poema, era só ter falado, eu não tenho medo de críticas. É com elas
que aprendo. Afinal, não é pra mim que escrevo, é para os outros.



Desculpas se estou sendo sincero, mas eu só sei ser assim, não sei ser de
outro jeito. E quando estou escrevendo então... Achei que o quê eu tinha para
te falar, caberia em dois parágrafos, e olha o tanto que já escrevi! Devo ter
tomado o seu tempo,né! Mas o fato é que eu estava engasgado com isso na
garganta,sabe? Mas, preferi dar um tempo ao tempo e só agora dizer alguma
coisa. Desculpas, mais uma vez, por qualquer coisa... Tchau. Fica com Deus!!!


                                                                                 28/08/07


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ENTREVISTA COM A MÃE DE BRASILINO JÚNNIOR

7 PERGUNTAS PARA MARIA AUGUSTA

1. Como é ter um filho que escreve poesias bem elogiadas pelas pessoas que as lêem?
Ah! É um presente de Deus.

2. Quando a senhora descobriu este talento dele?
Foi quando ele fez uma poesia para mim em 2008 em forma de agradecimento pela vida.

3. Então ele já lhe dedicou algum poema?
Sim!

4. E o que achou?
Achei muito gratificante, pela criatividade do texto.

5. Como a senhora reagiu com um presente artístico deste nível?
Com naturalidade, pois eu já pedi muito a Deus, hoje só agradeço.

6. A poesia fala sobre o que basicamente?
Fala de amor, puro amor, superação, agradecimento.

7. Tem algum trecho do poema que a senhora gosta mais?
Gosto de todos os trechos, mas o verso que me emociona mais é o que fala da certeza da superação confiante de nunca sentir-se sozinho, pois tem alguém intercedendo por ele, que sou eu, a mãe, que chora, ama e confia.



Entrevista concedida ao blog dia 02/12/10.



domingo, 12 de fevereiro de 2012

O PRIMEIRO POEMA A GENTE NUNCA ESCREVE

Parece que foi ontem. Mas esta data está muito longe. Foi no já longínguo ano de 2003, especificamente no dia 02 de julho que surgiu, vamos dizer assim, meu 1º poema! O tema era escola. Como já tinha quase dois anos que tinha saído dela, a forma como eu falava dela era como um espécie de saudade. Não propriamante dos livros, professores, educação. Mas dos amigos, das meninas, das diversões.
É estranho, mas nunca digo para os leitores que ele foi minha primeira inspiração. Sem sequer, falo da sua existência. Falo que o primeiro de muitos foi um que escrevi dois dias depois da data citada acima (04/07/2003). E este todos conhecem. Acho que ele estará na primeira página do meu primeiro livro.
Mas, como o assunto aqui é o "poema da escola", é assim que o chamo, volto a me indagar porque sempre deixo ele de lado, se ele é tão criativo e cheio de humor! Lembro perfeitamente de como ele nasceu. Acho que o rascunho dele, deve tá por aí, no meu quarto, dentro de algum caderno empoeirado.
Eu dividia a mesa juntamente com minha irmã e seu filho Nállison, que fazia sua lição de casa. Ele tinha 9 anos e lembro que enquanto escrevia, falei em voz alta que "quem não cola, não sai da escola". Ele, criança fazendo o dever, perguntou :"O quê?" Antes que eu repetisse, sua mãe fez sinal para que eu me calasse e não repetisse esta bobagem para uma criança. Dei razão à ela. Embora eu também não fosse de "colar" na escola. Sempre fui exemplo no colégio neste sentido. Mas poesia às vezes é fantasia. Não foi o Fernando Pessoa que disse que "o poeta é um fingidor?"
Poucas pessoas já leram este poema, Filho e sua prima Laiany forma os primeiros. A gente até conversou sobre ele, demos risadas das rimas... Ontem, quase 9 anos depois de seu nascimento, li ele por telefone para Angelina, minha mais recente amiga. Mas foi de cabeça, foi só a primeira estrofe, não tava com ele em mãos. Ela também gostou.
Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. Concordo. Eu nunca te esqueci, oh primeiro poema! Mas nunca havia escrevido sobre você. Será por quê? Bem, não sei. Acho que com os outros poetas  não foi assim. Comigo foi. A partir de hoje não será mais.      

BRASILINO JÚNNIOR-POR ELE MESMO

Sempre gostei de escrever. Aprendi aos 6 anos de idade e desde então, nunca mais parei. Do Pré-Escolar até ao Ensino Médio (12 anos de sala de aula), a maior herança que recebi, em termos de aprendizado, foi a escrita e a leitura. Com essas duas ferramentas, percebi que poderia ter, ser e ir mais além do que eu imaginava.

Tive mais certeza disto quando comecei a escrever poesias e passei de um faminto leitor para um incessante escritor. Enquanto criança, sempre me imaginei numa profissão que escrevesse muito. Mas, escrever um livro (ainda de poemas), nem nos meus sonhos eu cogitei esta possibilidade.

Eu já me realizava com as canções que compunha. Achava que poesia era coisa apenas para burgueses e intelectuais. Com esse pensamento, se eu conseguisse criar um, já estaria satisfeito. Hoje tenho quantidade suficiente para escrever um, dois, três ou mais livros...Com o passar dos anos, percebi que Deus me deu o dom e que a poesia me escolheu!



Pedreiras-MA-27 de dezembro de 2011.