sexta-feira, 4 de julho de 2014

11 ANOS-AINDA UMA CRIANÇA

Minha poesia tem um cardápio bem diversificado. É uma árvore com muitas frutas diferentes. Mas em todas elas eu me vejo ali, de alguma forma. Tem o meu DNA literário, tem a minha cara, minha marca, meu sotaque e assinatura.
Eu escrevo poesia porque eu fracassei na música, a verdade é essa. Eu não entrei no mundo da literatura por causa de algum livro ou poeta que li quando pequeno. A influência que tive no início vem das muitas letras de músicas que lia. Poema mesmo, só sonhava em criar um, somente pra contar história.
Tem muito de mim no que eu escrevo. Minha vida é toda retratada em várias fases e momentos. Tudo e todos que me cercam estão ali, pouco ou muito, nos versos que componho, em sensações e sentimentos.
Acho que ter um livro hoje pra mim é questão de honra. Eu devo isso a mim. Eu preciso devolver pra Poesia o que ela me proporcionou, que é a liberdade. Eu tenho que dar de volta as asas que ela me deu há 11 anos. 





 25 de junho de 2014, 01:31 pm


sábado, 31 de maio de 2014

BRASILINO JÚNNIOR COMENTA A ENTREVISTA DA AMANDA CAROLINE

  *Eu conheci a Amanda através do blog dela. Quando eu vi o trabalho que ela faz, eu me apaixonei de cara e automaticamente virei fã. Do blog e dela. Isso em abril de 2012. Era bem no começo, tinha outro nome, outro formato. Eu salvei o e-mail dela só pra dizer isso a ela. Não achava que dali ia nascer alguma amizade e se tornar o que a gente é hoje um para o outro. Lembro como se fosse hoje a primeira conversa que tive com ela pelo Messenger. Foi rápida. Eu só elogiava ela e ela só agradecia. Pra se ter uma idéia, eu nem sabia como era o rosto dela! Não tinha foto dela em lugar nenhum: nem no blog, nem no Twitter e nem no MSN. Eu me apresentei, falei que acompanhava as resenhas dela, disse que não sabia quem era ela, não a conhecia, mas pelo que ela apresentava no blog, ela havia ganhado um fã. Ela agradeceu e disse que gostou de saber que alguém gostava do que ela fazia. Aí ela falou que ia sair e a gente se despediu. Foi assim…
  
     *O mais interessante é que esta foi a única que tivemos lá. Depois disso, a gente só se falou no Twitter e, posteriormente, no Facebook. Quando eu passei a ver a expressão dela nas fotografias, eu tive um susto agradável, porque na minha cabeça ela era uma adolescente rebelde, que usava roupas pretas, falava palavrão pra caramba e discutia com os pais sem razão, mas que contudo isso, lia muito. Mas ela é totalmente o inverso de tudo isso: ela é toda calminha, doce, educada e uma pessoa muito extrovertida. Eu nunca falei isso a ela, mas ela me passa a impressão de que tem uma força muito grande sobre a melancolia. Em nenhum dos nossos papos (e olha que temos muitos), ela se queixou de alguma coisa da vida. Ela tá sempre de alto astral, o que me fez chegar na conclusão de que a tristeza quando a vê, foge da presença dela, porque ela é imbatível! Ainda vou pedir pra ela me passar esta fórmula!    

   *Da mesma forma que eu, naquela época, nunca achei que a gente ia se tornar bons amigos, eu também nunca achei que um dia ia escrever uma poesia inspirada nela. A gente trocava muita idéia sobre literatura, livros, autores. Mas sobre poesia mesmo, por íncrível que pareça, a gente não toca nesse assunto. Claro, já conversamos uma vez ou outra sobre, afinal, é o que eu faço e faz parte de mim, mas poesia não é um gênero que ela goste a ponto da gente ficar horas falando sobre ela como a gente faz com os outros assuntos. Quando eu achava um caminho, eu sempre tentava fazer a minha propaganda, mas ela nunca comprava a idéia! (risos) Eu até abri uma exceção e quebrei a regra de nunca enviar por e-mail minhas criações assim de bandeja só pra outra pessoa conhecer. E de cara enviei duas a ela! Duas que têm o nome “Amanda” em algum dos versos. Nem assim, ela se sensiblizou! (risos) Apesar de ter gostado das poesias, falou que era uma sensação meio estranha ver o nome dela ali. E ficou brincando comigo, dizendo que ia cobrar direitos autorais, porque eu tava usando o nome dela sem a sua autorização, como se ela fosse a única “Amanda” do mundo. Eu ri muito nesse dia. Ela ficou um tempão falando nisso. Bom, eu não ganhei uma leitora, mas ainda tinha ela como amiga.

   *Uma outra história marcante que tenho com ela é que uma das minhas poesias preferidas (Cantiga Para Não Morrer) me faz lembrar muito dela. O poeta compara a menina com a neve, por causa da cor branca da pele. E como ela tem a pele bem clara e sonha em conhecer algum país frio da Europa que tenha neve, tem tudo a ver. E o Ferreira Gullar é maranhense, como eu também sou, e mora há anos no Rio de Janeiro, onde ela nasceu. E eu falava: “Olha, quando tu encontrar com ele por aí, fala que eu sou fã dele. Ele tem um cabelo branco, usa óculos e tal...” E como ela tem um senso de humor parecido com o meu ela completava: “Tudo bem, no dia que eu ver este senhor passando na esquina da minha rua, eu dou o recado!”

  *Ela falou na entrevista que somos amigos virtuais, mas muito antes disso ela falou que, mesmo distante, ela me considerava um amigo. Mas como ela é diferenciada e eu tenho vários amigos virtuais, eu gosto de dizer a ela que temos uma amizade literária. Aliás, nunca vou esquecer das palavras dela numa publicação minha no Dia do Poeta. Não esperava que ela fosse comentar e muito menos que ia me dizer tudo aquilo. Fiquei semanas com aquelas frases na mente e vou guardá-las em toda a minha vida!

*Acho bem difícil também tentar definir a nossa amizade, mas acho que o respeito tem um papel fundamental na nossa relação.  Nos respeitamos ao máximo e tem sido assim há mais de dois anos. A gente gasta o tempo que temos pra conversar sobre aquilo que temos em comum e o que nos une, então as diferenças se tornam pequenas, quase inexistentes.

*Além de nascermos no mesmo mês, termos uma paixão em comum, que são os livros, termos dois blogs, eu fui o 3º terceiro entrevistado do AmandaStale, e ela agora foi a 3ª entrevistada do Histórias de Poesias. Até nisso a gente foi igual…





                                         31 de maio de 2014.    

quinta-feira, 29 de maio de 2014

POESIA PRESENTE



   Estrofes Para Uma Amiga, como o próprio título sugere, escrevi para uma amiga, a especialíssima Amanda Caroline, mas que vez ou outra, eu, carinhosamente, a chamo de Amandinha. Ela faz aniversário também no mês de março, seis dias antes de mim, no dia 08, e este foi meu presente a ela.
   Nos primeiros dias do "nosso" mês, tivemos uma conversa sobre aniversário, mas bem antes disso já estava afim de dar um presente a ela, mas não tinha nada a ver com poesia. Eu acabei tendo esta idéia de homenageá-la em versos porque era a única forma que encontrei de presenteá-la no momento.
   Apesar de eternizar alguém num poema, independente de ser em seu aniversário ou não, ser algo nobre para quem o recebe, eu quis fugir do lugar-comum. Primeiro para não ser óbvio e segundo porque eu não sei fazer poesia só na base da vontade. A inspiração tem que vir antes. É claro que já criei muitas coisas assim, mais transpirado do que inspirado, mas não é sempre que isso acontece.
   Mas, acabou que Estrofes Para Uma Amiga ficou do jeito que eu queria. Me agradou o resultado final. Fiquei por horas trabalhando nele e lembro-me que escrevia e riscava, escrevia e riscava... Porque chegou num determinado ponto que eu já sabia o que dizer, já estava dentro de mim, mas não conseguia achar as palavras certas.
   Iniciei esta poesia poucas horas do seu aniversário, às 05:56 pm do dia 7/3/14 e uma das primeiras coisas que surgiu foi o título. Eu achei que todas as quatro estrofes e os dezesseis versos sintetizam bem a Amanda. E não só no conteúdo, mas na caracterização: o poema é tal qual como ela. Não tem como lê-lo e lembrar de outra pessoa. Todas as qualidades da poesia são as qualidades dela: delicada, doce, calma, suave, leve.
    A parte que mais me agradou foi a segunda estrofe, pois ela define bem o que eu sempre admirei nela. Acredito que até já tenha dito isso a ela algum dia. E foi justamente esse trecho que enviei no Twitter dela, que foi o lugar onde realmente eu a conheci, em abril de 2012. Mas a poesia completa, eu só passei a ela via Facebook, no Dia da Poesia (14/3) e meu aniversário, que por sinal, ela nem se lembrou!
   Eu cheguei e falei: “-Como hoje é dia nacional da poesia, taí a tua poesia!”. Como ela não tava on-line naquela hora, eu só fui ler a resposta dela depois de alguns dias, quando me conectei no mundo virtual:
“Oh, que fofo!
Ok, vou ver aqui.
Amei o poema.
Lindo!
Muito bem escrito!”




FIM.






História escrita por Brasilino Júnnior dia 20 de maio de 2014.

terça-feira, 27 de maio de 2014

ENTRE BLOGS, UMA AMIZADE

ENTREVISTA COM A BLOGUEIRA E ESTUDANTE DE LETRAS AMANDA CAROLINE

COMO VOCÊ CONHECEU O BRASILINO JÚNNIOR?
Eu o conheci através do meu blog, ele começou a olhar minhas publicações e gostou e começou a puxar assunto comigo.



HÁ QUANTO TEMPO ISSO?
Tem dois anos ou quase isso.


A POESIA QUE ELE TE ESCREVEU SE CHAMA “ESTROFES PARA UMA AMIGA”. COMO SURGIU A AMIZADE ENTRE VOCÊS?
Surgiu através, como eu disse, do meu blog, começamos a nos falar por e-mail e depois pelo Facebook.


VOCÊ JÁ SE IMAGINOU ALGUM DIA SENDO A INSPIRAÇÃO DE UMA POESIA?
Não, pois nunca conheci ninguém que escrevia poesia, depois que fui vendo as poesias do Brasilino…Mas não esperava ser homenageada.


COMO VOCÊ RECEBEU ESSA HOMENAGEM?
Ele me falou que tinha feito uma poesia para mim e me mandou.Fiquei surpresa e não esperava que ele fosse fazer a poesia para mim.


TEM ALGUM VERSO QUE TE AGRADOU MAIS QUANDO VOCÊ LEU PELA PRIMEIRA VEZ?
 Sim, a seguinte estrofe:
 “Os livros da estante
Sob a tua proteção
São como flores,
Que o jardineiro cultiva na mais colorida estação”.



POR QUÊ?
Porque eu acho que combina comigo, amo livros e cuido dos meus livros com muito carinho.



VOCÊ CHEGOU A LER AS POESIAS “POEMA SOBRE A NOSSA AMIZADE” E “FLOR NO MEU DESTINO” FEITAS POR ELE PARA UMA OUTRA AMANDA. NA ÉPOCA, VOCÊ DISSE A ELE QUE ERA ESTRANHA A SENSAÇÃO DE TER O SEU NOME EM UMA POESIA. EM “ESTROFES PARA UMA AMIGA” HÁ UM UM VERSO COM SEU NOME. QUANDO VOCÊ O LÊ, TAMBÉM SENTE ESSA MESMA SENSAÇÃO?
Li sim, há muito tempo, não me lembro direito, mas, ele me mandou por e-mail e lembro-me que gostei bastante da poesia.

COMO VOCÊ DEFINE A RELAÇÃO DE VOCÊS?
Não sei definir muito bem, não sou muito boa com as palavras, porém, conversamos pelo Facebook. Falamos bastante sobre temas que envolvem o mundo literário. Somos amigos virtuais (risos)!


QUAL É A FÓRMULA PARA SE TER UM RELACIONAMENTO DE AMIZADE TÃO SAUDÁVEL, MESMO TENDO ENTRE VOCÊS TANTAS DIFERENÇAS, COMO CIDADES, GOSTOS, IDADES?
Acho que tudo depende do outro. Saber respeitar as diferenças é uma boa forma de ter.


ELE JÁ FOI UM DOS ENTREVISTADOS DE UM DOS SEUS BLOGS. HOJE, QUASE DOIS ANOS DEPOIS, VOCÊ É A ENTREVISTADA DE UM DOS BLOGS DELE. COMO É ISSO PRA VOCÊ?
  Estranho, pois nunca pensei em ser entrevistada (risos).

VOCÊ COMO BLOGUEIRA LITERÁRIA, QUE TEM ACESSO A LIVROS E EDITORAS, TEM OUTROS AMIGOS ESCRITORES (AS), POETAS?
Eu converso com alguns escritores. Gostaria de ter mais amizade nesse meio.


EM POUCAS PALAVRAS, DO QUE FALA A POESIA “ESTROFES PARA UMA AMIGA?”
De uma menina delicada, que compara livros com flores, pois os mesmos são tão delicados como uma flor…Fala também sobre a amizade.



 O QUE ESTA POESIA REPRESENTA PRA VOCÊ?
Uma forma de me homenagear de uma linda forma. É uma poesia que acho que tem a ver comigo, pois no meu interior sou o que disse... Gostei muito e me senti muito feliz com essa homenagem.








Entrevista cedida ao blog dia 19 de maio de 2014.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

MARÇO EM JANEIRO

   Beleza de Março escrevi lá na minha cidade natal (Pedreiras-MA), no período das férias. E, apesar de março no título, ele foi criado em janeiro (privilégios da criação), dia 20, às 12:10 am da madrugada. Tem esse título porque ele foi inspirado numa amiga que nasceu neste mês, comemorando aniversário uma semana antes de mim.
   Apesar de nos conhecermos desde 2012, fazia um bom tempo que a gente não se falava. Acho que naquele dia (19/01/14) tivemos a nossa primeira conversa no ano e o papo se estendeu até de madrugada. Tinha só alguns meses que não a via, mas parecia que havia se passado anos, pois achei ela muito diferente. Onde mais percebi a tal diferença foi no seu cabelo cacheado, que estava mais volumoso e com algumas mechas na cor castanha. Ao comentar isso, ela me explicou a mudança, mas como não entendo dessa linguagem capilar, continuei na conversa sem entender nada do que ela me disse. Independente da minha falta de conhecimento dos termos de salão de beleza, nada me impediu de me inspirar e mergulhar naqueles versos que escrevi em uma das últimas folhas de um caderno.
   Criei Beleza de Março numa “canetada” só, sem interrupção nem pausa, do primeiro ao décimo oitavo verso. A dividi em quatro estrofes e foi a terceira escrita no ano de 2014, sendo a primeira com uma temática mais alegrinha. Tendo o nome dela no quarto verso depois das rimas madrugada/cacheada na primeira estrofe.
   Gosto desta minha poesia (já faz parte das minhas preferidas) porque ela enaltece e evidencia de forma feliz e perfeita uma menina que é perfeita e feliz em sua beleza, da forma mais natural possível, sem precisar recorrer a maquiagens ou coisas do tipo, característica mais comum em quem é excessivamente vaidosa.
   A parte mais poética de Beleza de Março é aquela que afirma que a beleza dela é tão forte que é capaz de “fechar" a madrugada e fazer o sol brilhar antes da hora, levantando o dia que nasce fora do tempo habitual.
A terceira estrofe inicia com as palavras que dão título a poesia, seguida de, propositalmente, três exclamações e tem a felicidade de ter em seguida as palavras Plena Poesia, que acidentalmente tornou-se quase um lema de arte e de vida pra mim.
   Eu tinha em mente que a poesia deveria ser dada a ela somente em Março mesmo, de preferência, no aniversário dela. Mas, por motivos que não me lembro mais, acabei fazendo isso somente no dia 1º de abril. O que ela achou? “-Amei! De verdade mesmo!” foram as suas palavras depois de dá uma lida.  Três dias depois fui surpreendido por ela com um pedido. Que queria uma cópia da poesia escrita à mão para guardar de lembrança. Para aproveitar este pedido inédito em toda a minha carreira de poeta, resolvi realizar o seu desejo dando também o borrão, aquela mesma folha que rabisquei pela primeira vez aqueles versos que ela me inspirou naquele início de madrugada.
   Só a arte é capaz de fazer o mês de Março se antecipar e aparecer no mês de Janeiro e se perpetuar durante o ano inteiro.





História escrita por Brasilino Júnnior dia 06 de abril de 2014 às 01:52 am em São Luís-MA. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

UM MAPA ESCRITO

   Mapa é desses poemas que a gente escreve e ele não te abandona. É um sentimento que não se liberta de ti. Ele ganha asas, mas não voa. Você dorme e acorda com ele dentro de você. Com os versos gritando a todo momento do dia dentro da sua alma, como se ele nunca tivesse saído dela e ido para o papel. Tem poemas que têm esse poder (ou seria fraqueza?) sobre nós. Há muito não sabia o que era sentir isso e ele tem me feito reviver essa sensação, que nem é boa nem ruim. Apenas poética.
   Apesar de ter sido criado há 7 meses (se bem que alguns meses para uma poesia é como se fosse sete dias), no dia 05/06/13, ele sempre me passa a impressão de que ele foi escrito no dia anterior. Não foram poucas as vezes que me vi recitando-o em voz baixa, como uma saída urgente. De fato, ele é uma obra urgente, pois trata de problemas sociais urbanos: a falta de amor entre as pessoas de uma mesma cidade, da situação dos moradores de rua, das lotações nos coletivos, da multidão que se aglomera na porta de uma loja para aproveitar a promoção e retornar para casa com uma coleção de sacolas, da violência...
   Para os meus padrões, ele é bem curto (3 estrofes e 17 versos). Dá para devorá-lo inteiro em segundos, mas te faz voltar várias vezes para reler várias vezes, de tão profundo que ele é, fazendo com que o leitor se torne um pouco reflexivo com o que acabou de ler. Acredito que qualquer cidadão de qualquer cidade grande pode se identificar, afinal, em nosso país, como costumo dizer: Os problemas só mudam de sotaque.
   Diferentemente de tantos outros meus, ele não quer mudar o mundo nem o comportamento das pessoas. Após tantas tentativas mal-sucedidas, ele tem apenas a intenção de observador e narrador. Com versos que demonstram uma esperança bem reduzida, devido ao passar dos anos sem muitas mudanças. Particularmente, gosto dos três primeiros versos que abrem o poema e dos três versos que o encerram.





História  escrita por Brasilino Júnnior no dia 15 de janeiro de 2014 em Pedreiras-MA.