*Eu conheci
a Amanda através do blog dela. Quando eu vi o trabalho que ela faz, eu me
apaixonei de cara e automaticamente virei fã. Do blog e dela. Isso em abril de
2012. Era bem no começo, tinha outro nome, outro formato. Eu salvei o e-mail
dela só pra dizer isso a ela. Não achava que dali ia nascer alguma amizade e se
tornar o que a gente é hoje um para o outro. Lembro como se fosse hoje a primeira
conversa que tive com ela pelo Messenger. Foi rápida. Eu só elogiava ela e ela
só agradecia. Pra se ter uma idéia, eu nem sabia como era o rosto dela! Não
tinha foto dela em lugar nenhum: nem no blog, nem no Twitter e nem no MSN. Eu
me apresentei, falei que acompanhava as resenhas dela, disse que não sabia quem
era ela, não a conhecia, mas pelo que ela apresentava no blog, ela havia
ganhado um fã. Ela agradeceu e disse que gostou de saber que alguém gostava do
que ela fazia. Aí ela falou que ia sair e a gente se despediu. Foi assim…
*O mais interessante
é que esta foi a única que tivemos lá. Depois disso, a gente só se falou no
Twitter e, posteriormente, no Facebook. Quando eu passei a ver a expressão dela
nas fotografias, eu tive um susto agradável, porque na minha cabeça ela era uma
adolescente rebelde, que usava roupas pretas, falava palavrão pra caramba e
discutia com os pais sem razão, mas que contudo isso, lia muito. Mas ela é
totalmente o inverso de tudo isso: ela é toda calminha, doce, educada e uma
pessoa muito extrovertida. Eu nunca falei isso a ela, mas ela me passa a
impressão de que tem uma força muito grande sobre a melancolia. Em nenhum dos
nossos papos (e olha que temos muitos), ela se queixou de alguma coisa da vida.
Ela tá sempre de alto astral, o que me fez chegar na conclusão de que a
tristeza quando a vê, foge da presença dela, porque ela é imbatível! Ainda vou
pedir pra ela me passar esta fórmula!
*Da mesma forma que eu,
naquela época, nunca achei que a gente ia se tornar bons amigos, eu também
nunca achei que um dia ia escrever uma poesia inspirada nela. A gente trocava
muita idéia sobre literatura, livros, autores. Mas sobre poesia mesmo, por
íncrível que pareça, a gente não toca nesse assunto. Claro, já conversamos uma
vez ou outra sobre, afinal, é o que eu faço e faz parte de mim, mas poesia não
é um gênero que ela goste a ponto da gente ficar horas falando sobre ela como a
gente faz com os outros assuntos. Quando eu achava um caminho, eu sempre
tentava fazer a minha propaganda, mas ela nunca comprava a idéia! (risos) Eu
até abri uma exceção e quebrei a regra de nunca enviar por e-mail minhas
criações assim de bandeja só pra outra pessoa conhecer. E de cara enviei duas a
ela! Duas que têm o nome “Amanda” em algum dos versos. Nem assim, ela se
sensiblizou! (risos) Apesar de ter gostado das poesias, falou que era uma
sensação meio estranha ver o nome dela ali. E ficou brincando comigo, dizendo
que ia cobrar direitos autorais, porque eu tava usando o nome dela sem a sua
autorização, como se ela fosse a única “Amanda” do mundo. Eu ri muito nesse
dia. Ela ficou um tempão falando nisso. Bom, eu não ganhei uma leitora, mas
ainda tinha ela como amiga.
*Uma outra história
marcante que tenho com ela é que uma das minhas poesias preferidas (Cantiga
Para Não Morrer) me faz lembrar muito dela. O poeta compara a menina com a
neve, por causa da cor branca da pele. E como ela tem a pele bem clara e sonha
em conhecer algum país frio da Europa que tenha neve, tem tudo a ver. E o
Ferreira Gullar é maranhense, como eu também sou, e mora há anos no Rio de
Janeiro, onde ela nasceu. E eu falava: “Olha, quando tu encontrar com ele por
aí, fala que eu sou fã dele. Ele tem um cabelo branco, usa óculos e tal...” E
como ela tem um senso de humor parecido com o meu ela completava: “Tudo bem, no
dia que eu ver este senhor passando na esquina da minha rua, eu dou o recado!”
*Ela falou na entrevista
que somos amigos virtuais, mas muito antes disso ela falou que, mesmo distante,
ela me considerava um amigo. Mas como ela é diferenciada e eu tenho vários
amigos virtuais, eu gosto de dizer a ela que temos uma amizade literária.
Aliás, nunca vou esquecer das palavras dela numa publicação minha no Dia do
Poeta. Não esperava que ela fosse comentar e muito menos que ia me dizer tudo
aquilo. Fiquei semanas com aquelas frases na mente e vou guardá-las em toda a
minha vida!
*Acho bem difícil também tentar definir a nossa amizade, mas
acho que o respeito tem um papel fundamental na nossa relação. Nos respeitamos ao máximo e tem sido assim há
mais de dois anos. A gente gasta o tempo que temos pra conversar sobre aquilo
que temos em comum e o que nos une, então as diferenças se tornam pequenas,
quase inexistentes.
*Além de nascermos no mesmo mês, termos uma paixão em comum, que
são os livros, termos dois blogs, eu fui o 3º terceiro entrevistado do
AmandaStale, e ela agora foi a 3ª entrevistada do Histórias de Poesias. Até
nisso a gente foi igual…
31 de maio de 2014.
kkk nossa quanta coisa, algumas eu tinha esquecido...
ResponderExcluirClaro que não demostro tristeza pois ela tem medo de mim, pois eu a assustou rs
Beijos
"Então, depois tu me passa a fórmula! (risos)" (Brasilino Júnnior)
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