sábado, 31 de maio de 2014

BRASILINO JÚNNIOR COMENTA A ENTREVISTA DA AMANDA CAROLINE

  *Eu conheci a Amanda através do blog dela. Quando eu vi o trabalho que ela faz, eu me apaixonei de cara e automaticamente virei fã. Do blog e dela. Isso em abril de 2012. Era bem no começo, tinha outro nome, outro formato. Eu salvei o e-mail dela só pra dizer isso a ela. Não achava que dali ia nascer alguma amizade e se tornar o que a gente é hoje um para o outro. Lembro como se fosse hoje a primeira conversa que tive com ela pelo Messenger. Foi rápida. Eu só elogiava ela e ela só agradecia. Pra se ter uma idéia, eu nem sabia como era o rosto dela! Não tinha foto dela em lugar nenhum: nem no blog, nem no Twitter e nem no MSN. Eu me apresentei, falei que acompanhava as resenhas dela, disse que não sabia quem era ela, não a conhecia, mas pelo que ela apresentava no blog, ela havia ganhado um fã. Ela agradeceu e disse que gostou de saber que alguém gostava do que ela fazia. Aí ela falou que ia sair e a gente se despediu. Foi assim…
  
     *O mais interessante é que esta foi a única que tivemos lá. Depois disso, a gente só se falou no Twitter e, posteriormente, no Facebook. Quando eu passei a ver a expressão dela nas fotografias, eu tive um susto agradável, porque na minha cabeça ela era uma adolescente rebelde, que usava roupas pretas, falava palavrão pra caramba e discutia com os pais sem razão, mas que contudo isso, lia muito. Mas ela é totalmente o inverso de tudo isso: ela é toda calminha, doce, educada e uma pessoa muito extrovertida. Eu nunca falei isso a ela, mas ela me passa a impressão de que tem uma força muito grande sobre a melancolia. Em nenhum dos nossos papos (e olha que temos muitos), ela se queixou de alguma coisa da vida. Ela tá sempre de alto astral, o que me fez chegar na conclusão de que a tristeza quando a vê, foge da presença dela, porque ela é imbatível! Ainda vou pedir pra ela me passar esta fórmula!    

   *Da mesma forma que eu, naquela época, nunca achei que a gente ia se tornar bons amigos, eu também nunca achei que um dia ia escrever uma poesia inspirada nela. A gente trocava muita idéia sobre literatura, livros, autores. Mas sobre poesia mesmo, por íncrível que pareça, a gente não toca nesse assunto. Claro, já conversamos uma vez ou outra sobre, afinal, é o que eu faço e faz parte de mim, mas poesia não é um gênero que ela goste a ponto da gente ficar horas falando sobre ela como a gente faz com os outros assuntos. Quando eu achava um caminho, eu sempre tentava fazer a minha propaganda, mas ela nunca comprava a idéia! (risos) Eu até abri uma exceção e quebrei a regra de nunca enviar por e-mail minhas criações assim de bandeja só pra outra pessoa conhecer. E de cara enviei duas a ela! Duas que têm o nome “Amanda” em algum dos versos. Nem assim, ela se sensiblizou! (risos) Apesar de ter gostado das poesias, falou que era uma sensação meio estranha ver o nome dela ali. E ficou brincando comigo, dizendo que ia cobrar direitos autorais, porque eu tava usando o nome dela sem a sua autorização, como se ela fosse a única “Amanda” do mundo. Eu ri muito nesse dia. Ela ficou um tempão falando nisso. Bom, eu não ganhei uma leitora, mas ainda tinha ela como amiga.

   *Uma outra história marcante que tenho com ela é que uma das minhas poesias preferidas (Cantiga Para Não Morrer) me faz lembrar muito dela. O poeta compara a menina com a neve, por causa da cor branca da pele. E como ela tem a pele bem clara e sonha em conhecer algum país frio da Europa que tenha neve, tem tudo a ver. E o Ferreira Gullar é maranhense, como eu também sou, e mora há anos no Rio de Janeiro, onde ela nasceu. E eu falava: “Olha, quando tu encontrar com ele por aí, fala que eu sou fã dele. Ele tem um cabelo branco, usa óculos e tal...” E como ela tem um senso de humor parecido com o meu ela completava: “Tudo bem, no dia que eu ver este senhor passando na esquina da minha rua, eu dou o recado!”

  *Ela falou na entrevista que somos amigos virtuais, mas muito antes disso ela falou que, mesmo distante, ela me considerava um amigo. Mas como ela é diferenciada e eu tenho vários amigos virtuais, eu gosto de dizer a ela que temos uma amizade literária. Aliás, nunca vou esquecer das palavras dela numa publicação minha no Dia do Poeta. Não esperava que ela fosse comentar e muito menos que ia me dizer tudo aquilo. Fiquei semanas com aquelas frases na mente e vou guardá-las em toda a minha vida!

*Acho bem difícil também tentar definir a nossa amizade, mas acho que o respeito tem um papel fundamental na nossa relação.  Nos respeitamos ao máximo e tem sido assim há mais de dois anos. A gente gasta o tempo que temos pra conversar sobre aquilo que temos em comum e o que nos une, então as diferenças se tornam pequenas, quase inexistentes.

*Além de nascermos no mesmo mês, termos uma paixão em comum, que são os livros, termos dois blogs, eu fui o 3º terceiro entrevistado do AmandaStale, e ela agora foi a 3ª entrevistada do Histórias de Poesias. Até nisso a gente foi igual…





                                         31 de maio de 2014.    

2 comentários:

  1. kkk nossa quanta coisa, algumas eu tinha esquecido...
    Claro que não demostro tristeza pois ela tem medo de mim, pois eu a assustou rs
    Beijos

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  2. "Então, depois tu me passa a fórmula! (risos)" (Brasilino Júnnior)

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