Minha poesia tem um cardápio bem
diversificado. É uma árvore com muitas frutas diferentes. Mas em todas elas eu
me vejo ali, de alguma forma. Tem o meu DNA literário, tem a minha cara, minha
marca, meu sotaque e assinatura.
Eu escrevo poesia porque eu fracassei na
música, a verdade é essa. Eu não entrei no mundo da literatura por causa de
algum livro ou poeta que li quando pequeno. A influência que tive no início vem
das muitas letras de músicas que lia. Poema mesmo, só sonhava em criar um,
somente pra contar história.
Tem muito de mim no que eu escrevo.
Minha vida é toda retratada em várias fases e momentos. Tudo e todos que me
cercam estão ali, pouco ou muito, nos versos que componho, em sensações e
sentimentos.
Acho que ter um livro hoje pra mim é
questão de honra. Eu devo isso a mim. Eu preciso devolver pra Poesia o que ela
me proporcionou, que é a liberdade. Eu tenho que dar de volta as asas que ela
me deu há 11 anos.
25 de junho de 2014, 01:31 pm
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