sábado, 18 de fevereiro de 2012

O 1º GRANDE MOMENTO DE INSPIRAÇÃO

Foi o primeiro poema, propriamente dito, que escrevi. É o divisor de águas da minha obra: das letras de músicas para os versos de poesias. Escrevi-o pela noite, mais ou menos umas 7 horas, na mesa da cozinha.
Me veio subitamente à memória, tanto que não estava preparado e rabisquei na primeira folha limpa que encontrei num dos cadenos que estavam sobre a mesa.
Não sabia de fato o que estava escrevendo, mas sentia que vinha de dentro, estava na ponta da língua, engasgado na garganta, como um desabafo. Não sabia também sobre o que falar, nem como falar. Essa indecisão e incerteza ficou clara na estrofe primeira. Hoje a vejo como metalingüística.
Mas, sabia se continuasse, eu iria até o fim. E foi de repente que me veio frases, uma atrás da outra, numa seqüência combinadas de rimas impressionantes, para quem nunca tinha escrito algo parecido!
Aquele momento nunca tinha me acontecido até então e achava que nunca mais teria aquela experiência um dia novamente. Por isso o intitulei R*** M******, frase esta que está presente na quinta estrofe. 

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