quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

PEDALADAS E POESIA NA RUA DA BURGUESIA


Escrevi esta poesia (Poema Para Uma Fã) de uma forma bem interessante: Estava eu andando de bicicleta, pela manhã, quando me veio à mente os primeiros versos. Eles iniciam falando de casa própria e mansão porque justamente, naquele instante, eu passava em frente aqueles casarões de classe média alta da rua vizinha à minha. E foi por causa daquele cenário que iniciei este poema de 4 estrofes e 16 versos no dia 19 de outubro de 2012.
Como eu não tinha papel e caneta no momento, peguei o meu celular e digitei os 4 versos da 1ª estrofe sem parar de pedalar e subindo uma pequena ladeira. Isso foi às 10h39min daquela manhã. 16 minutos após (10h55min) eu, já com uma caneta e um papel em mãos, escrevi mais 4 estrofes que representavam a 2ª estrofe (que falava de como nos conhecemos).
Eu li aquilo e achei bobinho, muito simples. Até comentei com o meu sobrinho baterista, antes de mostrar a ele. Não estava ainda convencido de que aqueles versos deveriam homenagear alguém tão especial para mim.
Apesar de achar que não ficaria legal, resolvi ir até o final. E iniciei a 3ª estrofe às 12h34min da tarde e a 4ª estrofe, 5 minutos depois (12h39min). Enquanto um fala de como era a minha vida antes dela aparecer, a outra fala da vida que eu levo depois que a conheci.
Ele se encerra bonito, rimando “irmã” com “manhã” e “maçã” com “fã”. O título só veio depois, às 04h33min daquela mesma tarde. E ao terminá-lo, eu mudei de opinião.
 Ao invés de bobinho, achei ele “fofinho”, no sentido de bonito e gracioso. Acredito que seja o único que escrevi assim, etapa por etapa.




História escrita por Brasilino Júnnior dia 31 de janeiro de 2013 em São Luís-MA.
                                                                                                   




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