Bárbara é mais uma daquelas poesias criadas por mim que tornaram-se um
“hit” sem pretensão de ser. E é também mais uma que leva um nome feminino no
título. Foi escrita há quase quatro anos atrás (07/08/09), na noite daquele dia
(09h48min), depois que cheguei da rua.
Eu havia tido um “dia inteiro” bem chato, de aborrecimentos, falhas… um
dia bem difícil de digerir. Após tantas frustrações ao longo do dia, o que eu
mais desejei foi ver aquele dia morrer e esperar um outro nascer. Não tinha
mais esperança que algo de bom pudesse me acontecer.
No início da noite, antes de retornar para casa, acabei me encontrando
com a Bárbara. A conversa foi rápida, mas bem interessante, embora hoje eu não
me recorde de exatamente uma palavra dita em todo nosso diálogo. O nascimento
dos versos deste poema também me fez esquecer, literalmente, de todo aquele dia
complicado que eu tivera. Hoje eu não sei o que me tirou do sério naquele
começo de mês de agosto.
Quando tive oportunidade, eu falei a ela sobre este meu dia perdido que
ela salvou, mas conhecer mesmo aquelas quatro estrofes, foi somente no começo
de 2012. Foi ali que ela pôde ter noção de quanto me ajudou depois que eu li
para ela a poesia que tem seu nome no título e no penúltimo verso.
Este dia e esta poesia me ensinaram lições que talvez eu já sabia: Que o
sol pode aparecer fora da sua estação, depois de um temporal. E aquele 7 de
agosto nem foi tão ruim assim, pois Bárbara gostou da poesia que ela me
inspirou, das outras que ela conheceu, tornou-se uma admiradora da minha arte e
ficamos mais próximos do que antes, tanto que até já “paguei” com juros na
mesma moeda pela sua ajuda involuntária naquele dia.
História escrita por Brasilino Júnnior
dia 29 de abril de 2013.
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